A MENINA NOTA MIL NO ENEM

         

Letícia Vicente e Lúcia Rocha


        O ENEM registrou 60 alunos em todo o país com nota mil na redação. De acordo com o MEC - Ministério da Educação e Cultura - houve um aumento significativo de redações nota mil em 2023, pois em 2022, apenas 18 alunos obtiveram a nota máxima. E entende que a principal razão para isso foi o tema relevante socialmente, discutido amplamente e que permitiu que os estudantes tivessem condições de desenvolvê-lo com certa fluidez.
         Dos 60 com nota mil na redação, 25 são do Nordeste. Destes, 6 são do meu estado, Rio Grande do Norte. Um deles, Letícia Vicente, tive o prazer de conhecer recentemente participando do programa Pedagogia da Gestão, na TCM - TV Cabo Mossoró.
         Bolsista de colégio particular centenário, Letícia é filha de doméstica solo e sobrinha de um colega, Will Vicente, seu pai adotivo.
         Letícia quer cursar Medicina. Comunicativa, tem um futuro brilhante pela frente. O gosto pela  leitura fez toda a diferença em sua juventude e decidiu seu destino.
        Que Deus abençoe seus passos e suas escolha. 
        Presentei-a com um exemplar de A Menina que Queria Ir à Guerra, que lancei em outubro de 2023. Letícia leu e gentilmente escreveu o seguinte texto, que publicou no Instagram @leviicente :


                             A MENINA QUE QUERIA IR À GUERRA

        Sempre me instiguei com títulos de livros, principalmente, aqueles sucintos ou com palavras mais difíceis. Uma vez, demorei uma hora pensando em um título para um projeto olímpico que me deixou fascinada para ler meu próprio texto.

        Quando ganhei este livro A Menina que Queria Ir à Guerra, de Lúcia Rocha, já imaginei o quanto iria gostar somente pelo título. Pensei que seria realmente sobre como essa menina foi a uma guerra e, na verdade, foi, mas não a guerra que eu esperava, gostando tanto de História.
        Lúcia fala sobre si, as guerras que enfrentou durante a vida para alcançar seus sonhos, as memórias, as pessoas mais marcantes e como ela acreditou e fez tudo para chegar ao que ela desejava: ser jornalista. 
        Com uma linguagem simples e direta, o livro trouxe as lições de moral e de vida que uma jovem em desenvolvimento precisa para se inspirar, a persistir na conquista de seus sonhos. Cada passo da vida dessa menina foi fundamental para que ela conseguisse ser o que ela sempre quis ser, e Lúcia retrata muito bem como ela enfrentou os obstáculos, aceitou os desafios e conquistou os planos feitos por uma garota de dez anos, depois de uma simples brincadeira.
         Não esperava que fosse uma espécie de autobiografia – jurei que era uma coisa super histórica – mas me surpreendi com o quanto gostei de saber como a menina ascendeu e conseguiu ser muito feliz com a vida que ela construiu.
       No final, a autora deixa uma mensagem para aquelas pessoas que não sabem o que querem ser, indicando como cada um pode chegar a uma conclusão sobre o seu próprio futuro, a partir dos seus gostos e talentos.
       Ainda não acredito que ela conheceu o Nelson Mandela.  

                                                                                   Letícia Vicente

                          Letícia entre apresentadores e convidados do Pedagogia da Gestão




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