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Mostrando postagens de 2020

PARA QUE SERVE O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

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                                        Os talentosos meninos da banda Raça Negra                Para que serve o Dia da Consciência Negra? Infelizmente, descobri a duras penas que serve para pautar a imprensa no que diz respeito que há pessoas de pele negra de sucesso.          Explico: nos anos 1990, assessorei a banda Raça Negra. Eles estavam no início do sucesso, já estourado nas emissoras de rádio de todo o país, aqueles rapazes de origem simples, mudaram o cenário da música brasileira porque a partir do sucesso É Tarde Demais* , de Luiz Carlos, o vocalista da banda, a música internacional foi banida da programação radiofônica brasileira - diga-se de passagem, Madonna e Michael Jackson, símbolos do pop star internacional, cujas músicas foi tocar em outros terreiros, porque É Tarde Demais deu passagem para a música popular brasileira em todos os seus estilos, especialmente a música de raiz: samba, sertanejo e forró.           Mesmo assim, não era fácil conseguir espaço na mídia im

LIVE COM XANDO

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    Xando e Mara               Logo mais às 20 horas, participarei com o psicólogo, professor, jornalista, blogueiro e youtuber pernambucano, Xando Vilela, de uma live no seu Instagram @xandovilela para falar sobre o papel do jornalismo profissional na construção e desconstrução da imagem de figuras públicas a partir das publicações pelos veículos de comunicação que cobrem a indústria do entretenimento.        Trataremos mais especificamente da crise de imagem que passou a apresentadora e cantora baiana, Mara Maravilha, em 1993, vítima de fake news produzida pela assessoria de uma concorrente, num claro flagrante de 'puxada de tapete'.             Sendo assim, Mara foi na década de 1990, a primeira vítima de fake news no país, porque consequentemente, caiu em depressão e passou por altos e baixos, profissionalmente, gerando prejuízos em sua até então, consolidada carreira de apresentadora número dois da televisão brasileira, gerando queda de receita na vendagem de discos e da

A PRIMEIRA PROFESSORA A GENTE NUNCA ESQUECE

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                                 Educadora Inalda Cabral Rocha        A primeira professora a gente nunca esquece, ainda mais quando ela é nossa mãe. Ainda hoje é nossa professora.        No lar, nossa mãe é a primeira educadora, com ela aprendemos os princípios, boas maneiras e as primeiras letras.        No nosso caso, nossa mãe lecionava nos três expedientes para pagar todas as despesas da casa e nos dar dignidade. Eu tinha dois anos de idade quando ela decidiu dar um basta a um casamento de quatorze anos, que deu-lhe doze filhos, todos de parto normal, embora àquela altura, quatro não sobreviveram à primeira infância.        Se lecionar uma turma do Ensino Fundamental não é fácil, imagine lecionar três turmas, em três turnos, em três escolas diferentes, sem ter transporte próprio, sem a cidade ainda não dispor de transporte público e mamãe se deslocando a pé entre uma escola e outra, sempre passando em casa, para almoçar, jantar e ver como os filhos estavam, em companhia de um '

COMECE A GOSTAR DE LER

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                                                                   Marcus Pytter         "Comece a gostar de ler livros, como você gosta de andar de ônibus", essa foi a frase mais forte que ouvi a respeito de leitura. Proferida pelo empreendedor baiano arretado, Marcus Pytter, durante palestra. Ele havia acabado de perguntar quem gostava de ler livros para uma plateia de trezentas pessoas. Da metade para trás do auditório, ninguém levantou o braço. Em seguida, perguntou quem não gostava de andar de ônibus. Advinhe quantos levantaram o braço. Pois bem, foi quando citou a frase do início da postagem. Trago o assunto hoje porque é o Dia Nacional da Leitura. E desejo que todos que detestam andar de ônibus, comecem a ler porque informação é poder: PODER ter o poder de nos transformarmos através da leitura para ter a liberdade de escolha para andar ou não de transporte público é um dos maiores benefícios que os livros me deram desde cedo. E você, em que foi beneficiado pela leitura

O ADEUS A ARNALDO SACCOMANI

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                                                  Com Arnaldo Saccomani         A Música Popular Brasileira perdeu hoje, dia 27, um grande profissional, Arnaldo Saccomani, diretor, produtor musical e gente muito boa, um excelente ser humano.      Através de Arnaldo, aprendi sobre os bastidores da produção de um disco, algo inimaginável para quem só curte um bom som.      Através de Arnaldo, pude conhecer uma família maravilhosa de duas filhas - Júlia e Thaís - e esposa, Vera.      Através dessa família, testemunhei que por trás de um grande profissional da indústria de entretenimento, há o ser humano, o homem que não dava um passo sem a família.      Assim era Arnaldo, envolvia, trazia para junto de si, esposa e filhas, também, levava artistas para seu lar, um ambiente aconchegante, onde tinha espaço para famosos e anônimos, para gente em busca de fama, gente talentosa na área musical ou nos bastidores.      São vinte e nove anos de amizade.      Conheci as filhas, ainda crianças e pu

NOVO ANORMAL

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  Crianças na volta às aulas na Tailândia.         Diariamente, observando o noticiário criamos expectativa sobre a volta do 'novo normal'.     Acho que não haverá novo normal, enquanto não houver vacina.     Acredito num 'novo anormal'.    Como pode haver 'novo normal' sem nenhuma segurança?     Quem está indo a barzinho ou restaurante?     Quem está louco para mandar seus filhos para a escola?    Quem irá à missa, culto ou show enquanto pode assistir pela televisão ou redes sociais?     Que falta de paciência é essa que arrisca-se a  vida e de pessoas próximas, transmitindo o vírus para pais, tios, tias, avós, pessoas em grupo de risco?      Paciência tem limites, dane-se o que chama-se de 'novo normal' e não devemos nos arriscar enquanto não houver vacina, enquanto não houver cura, enquanto houver gente indisciplinada cometendo loucuras em nome de um 'novo normal'.     Pois, pelo menos para mim, não tem nada de 'novo normal', estamos a

GENTILEZA EM TEMPOS DE PANDEMIA

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      Em tempos de pandemia, tenho observado que a relação consumidor-comércio e serviços tem mudado bastante.       A pandemia tem gerado pouca ou nenhuma receita para quem vive de comércio e prestação de serviço, causando um grande caos na economia e salva-se quem tem educação financeira, seja no âmbito pessoal, doméstico ou empresarial.       Num supermercado, duas surpresas no mesmo dia,em questão de minutos. Na padaria, a moça passou os pãezinhos com uma frase: "Volte sempre".       Meu Deus! Será que ouvi direito?       Surpresa, fiz-me de desentendida e perguntei o que ela havia dito, repetiu.       Então, foi isso mesmo.       Logo em seguida, a moça do caixa, um pouco constrangida, entrega a nota das compras juntamente com um papelzinho - acima deste texto - medindo mais ou menos cinco centímetros por três, com uma frase bíblica.        Uau! Nunca tinha acontecido isso.        Quase perguntei se foi iniciativa dela, ou seja, digitar, imprimir, cortar e distribuir

E DAI?

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     Durante essa pandemia, cada um descobre a inutilidade das coisas, como por exemplo, alguém tem calçados demais e, com o isolamento ou distanciamento social, percebeu que pode viver muito bem com menos pares de sapatos, tênis, sandálias e botas. A essas alturas já doou ou separou o que não mais usará para doar quando sair do confinamento.     O jornalista e escritor, Ignácio de Loyola Brandão, em entrevista ao UOL questionou para que passar roupas.     Daqui em diante, quem sobreviver ao novo coronavírus Covid 19, vai ter que adotar o seguinte questionamento: "E dai?".     "E dai?", foi dito pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, a um repórter que perguntou o que  teria a dizer com o elevando número de óbitos vitimados pelo Covid 19 no país.     Pois desde esse episódio, resolvi adotar a mesma resposta para perguntas constrangedoras:         - Ei, não vai mais tingir o cabelo? Vai assumir os cabelos brancos?", perguntou uma vizinha.           -

NEVALDO ROCHA

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        Nevaldo Rocha O Rio Grande do Norte perdeu seu primeiro e único filho que chegou à condição de bilionário. Trata-se do empresário Nevaldo Rocha, fundador do Grupo Guararapes. Nascido em Caraúbas, em julho de 1928, mas criado em Mossoró. Nevaldo Rocha era filho de um topógrafo e migrou para Natal ainda na adolescência, durante a II Guerra Mundial, onde construiu uma das mais belas trajetórias do mundo corporativo brasileiro. No  início, vendeu bugigangas e trabalhou numa camisaria. De Natal, Nevaldo foi para Recife, onde deu grande impulso na área de confecção e atualmente o Grupo Guararapes se constitui de fábricas de confecção, mais de trezentas Lojas Riachuelo - onde são comercializados toda a produção de vestiário e acessórios; Shopping Midway, em Natal, Teatro Riachuelo, em Natal e Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro, dentre outras empresas. Quando já estava com os negócios consolidados, Nevaldo retornou à Mossoró para se casar com a prima, Eliete Gurgel Rocha,

PEDRO DE LARA E O COVID 19

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Pedro de Lara Em tempos de pandemia, por conta do novo coronavírus - Covid 19 - em que profissionais da área da saúde pedem exaustivamente para cuidarmos do asseio - lavar as mãos ou passar álcool gel - até de forma exagerada, tenho lembrado demais de uma figura que jamais saiu da minha mente exatamente pelo seu cuidado com asseio, ao ponto de, diariamente quando chegava para apresentar seu programa na Rádio Atual, em São Paulo, fazia assepsia no estúdio, passava álcool na mesa, no microfone e acho que até na cadeira, por mim testemunhado por diversas vezes. Assim era Pedro de Lara e a esposa Mag de Lara, sua produtora, muito organizada, que chegava sempre com uma pasta contendo o roteiro do programa, batido à máquina datilográfica, além de bolsa com uma garrafa de meio litro de álcool e uma flanela, sempre limpa. Pedro de Lara não sentava, enquanto tudo não estivesse limpo. Frequentei algumas emissoras de rádio em todo país, porém, nunca vi nem soube de algo parecido, que me reme

SEGURO DE VIDA EM TEMPO DE PANDEMIA

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Foto de Flávio Rezende A imprensa que cobre o mundo de entretenimento está surpresa com as imagens de dois artistas top do mundo da música sertaneja postadas em redes sociais, em sua divertida quarentena, pegando um jatinho para ir pescar. Os moços não estão nem ai para a situação que vivemos, em plena pandemia com o novo coronavírus - Covid 19 - que tem dizimado a vida de milhares de pessoas. Pois bem, os moços exibem-se no jatinho, sem máscaras e falando bobagens, como se estivessem de férias e, realmente estão. Eles podem. Eles podem, inclusive, fazer o teste do Covid diariamente, porque podem pagar, sem necessidade de recorrer ao SUS, que só permite para quem tem mais de sessenta anos de idade. E, caso eles sejam contaminados com o vírus, eles têm plano de saúde que permite toda assistência sem enfrentar fila para UTI. E, mesmo assim, se vierem a óbito? Bem, eles pagam seguros de vida altíssimo, mas esquecem que suas famílias ficarão desamparadas e não receberão nenhum centavo

DIA DAS MÃES

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Foto: Jornal de Fato Neste Dia das Mães, 12 de maio, não será permitido visitação aos cemitérios públicos. Acredito que em todos os lugares do mundo para evitar aglomeração, especialmente nas cidades  que vivem situação de calamidade pública em virtude da pandemia do coronavírus. Por isso, pede-se que a população não se dirija aos cemitérios porque estarão com seus portões abertos somente para serviços fúnebres. E isso é limitado a um número de pessoas e de tempo. Sabe-se que neste dia, comerciantes informais faturam com flores, água e lanches em volta de cemitérios, o que não ocorrerá. Assim, sacrificarão esta renda. Para quem perdeu a mãe e fazia visitação ao túmulo como conforto espiritual, será um dia de pensamentos voltados para quem lhe colocou no mundo. Sugiro que aproveite e conte aos seus filhos, netos e bisnetos quem foi sua mãe e o que ela representou na sua criação, na sua formação familiar, profissional, no caráter, na ética. Independente de ela ter estudado ou não, m

BEBÊ COM MÁSCARA

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Bebê com máscara Para muita gente, a ficha ainda não caiu quanto a gravidade do novo Coronavírus, Covid 19. Tem gente que não está nem ai para essa pandemia. Pessoas saem às ruas sem nenhuma proteção, sem máscaras, por exemplo. Algumas saem de casa porque não há quem os faça por eles, especialmente, idosos. Vi fila em lojinha de capa para celular, por exemplo. Um absurdo.  Então, você se depara com um bebê, de alguns meses, de máscara. Num posto de saúde, acompanhada dos pais, um jovem casal, também protegidos, usando máscaras. Algo inusitado, inacreditável e a gente fica a contemplar. Não resiste e pede para fotografar, os pais gentilmente permitem e eis aqui, a garotinha. Não perguntei seu nome, o pai chama-se Max, um jovem empreendedor. Espero que o casal esteja entregando um mundo melhor para sua primeira filhinha, que ela cresça com seres humanos mais humanos. Fica meu agradecimento por autorizar postar o rostinho de sua bebê, para que no futuro, contemplemos em outras fase

QUNZE ANOS DE CATADORA DE SONHOS

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       Capa de Catadora de Sonhos Antes que abril termine, preciso comemorar os quinze anos da publicação do  Catadora de Sonhos , meu primeiro livro solo e biográfico. Já havia escrito outros livros na condição de ghost write - escritor fantasma - na área de vendas e gestão de carreira. Lançado em abril de 2005, num sábado de Aleluia, durante a Semana Santa,  Catadora de Sonho s é a biografia de Maria Eulina Reis Hilsenbeck, natural do Maranhão, que migrou para São Paulo nos anos 1970. Na maior metrópole do país, seus planos não deram certo e ele teve a infeliz experiência de morar nas ruas, trocando a noite pelo dia, dormindo embaixo de banco de praça, até encontrar um anjo que a trouxe de volta para a civilização. Preciso dizer que Catadora de Sonhos é mais do que uma biografia, que por sinal, gerou um Globo Repórter, baseado no livro. Catadora de Sonhos ganhou registro no jornal Le Monde, na França, naquele mesmo ano.    Catadora de Sonhos gerou uma imensa satisf

PARA NUNCA ESQUECER

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Praia de Tibau, em foto de Genário Freire       Encontrei no Facebook mais um texto primoroso daqueles que a gente gostaria de ter escrito. São informações atuais sobre o que vem se passando pelo mundo durante essa pandemia do novo coronavírus - Covid 19 - para posteriormente, quando tudo isso passar, conferirmos.       Algumas coisas são inacreditáveis, certamente foi escrito nos primeiros dias que a OMS - Organização Mundial de Saúde - decretou pandemia, por isso, adicionei  algumas informações para deixar o texto atual: Sob o título Para nunca esquecer , segue o texto: Hoje é 28 de abril de 2020. - Estamos em isolamento social; - O preço do álcool está R$ 2,29; - Dólar a R$ 5,45 e a gasolina está valendo R$ 3,68; - As escolas estão fechadas há mais de sete semanas; - Muitos estão trabalhando em home office; - Há linhas/fitas dentro das lojas e placas de polietileno nos supermercados, para afastar as pessoas; - Bares e restaurantes somente para entrega em domicílio;

VIVA DINILCE

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                                                                       Dinilce 〰️💞💞💞Um poema de Kathleen O'Meara                                      1839-1888 "E as pessoas ficaram em casa E leram livros e ouviram  E descansaram e se exercitaram E fizeram arte e brincaram E aprenderam novas maneiras de ser E pararam E ouviram fundo  Alguém meditou Alguém orou Alguém dançou  Alguém conheceu sua sombra  E as pessoas começaram a pensar de forma diferente E pessoas se curaram E na ausência de pessoas que viviam de maneiras                                                                 ignorantes Perigosas, sem sentido e sem coração Até a Terra começou a se curar E quando o perigo terminou  E as pessoas se encontraram  Lamentaram pelas pessoas mortas  E fizeram novas escolhas  E sonharam com novas visões  E criaram novos modos de vida  E curaram a Terra completamente"         O poema acima, foi-me enviado por uma pessoa especial, pelo What

O MUNDO DE LUTO

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Foto de Flávio Rezende  De repente a roupa de marca, o perfume importado e as jóia  não servem mais para nada, porque não tem onde exibi-las. De repente todo o dinheiro guardado não tem onde ser usado, porque não se pode viajar ou fazer compras nos shoppings. De repente um carro só é o suficiente, porque não se pode ir para lugar algum. De repente aquele  churrasco com a família  teve que ser cancelado e a carne congelada, porque não se pode fazer reunião familiar.  De repente aquela linda casa que vivia cheia  ficará sem ninguém  porque não se pode receber visitas. De repente os idosos  terão que ficar sozinhos sem o carinho dos filhos e netos porque um simples abraço  pode custar sua vida De repente aquela sonhada festa teve que ser cancelada, porque as pessoas tem medo de estar juntas. De repente a vontade de estar perto das  pessoas queridas se tornou um desejo proíbido  porque amar agora é ficar distante De repente entrar na igreja se tornou algo impossível,  porque

FALECIDOS OU FALIDOS?

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Anna Thereza Em tempos de pandemia, temos visto de tudo nas redes sociais. Há algumas postagens que nem vale a pena passarmos a vista. Mas, essa da amiga Anna Thereza, chamou a atenção. Não é jornalista, mas está tão bem escrita e condizente com nossa realidade, que até perguntei se era da autoria dela. É daqueles textos que nós,  jornalistas, gostaríamos de ter escrito. Entendedores entenderão.   Por Anna Thereza Monte Alto*       Acordei hoje com um país dividido: "Amo Bolsonaro" ou "Odeio Bolsonaro"...       Deixa te contar que não se trata de política, mas, sim, de vida...       Trata-se de querer ver meus filhos e netos crescerem em um país próspero e de oportunidades, sem o medo constante da violência, da desigualdade social, mas quero muito também que meus filhos e netos continuem abraçando seus avós.       Chega de tomar partido, de divisão, de ir para rede social atacar, de buscar culpado em vez de se concentrar na solução...       Ca

COMUNICAÇÃO PÓS COVID-19

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    As relações de trabalho nos meios de comunicação jamais serão as mesmas depois da crise provocada pelo novo coronavírus - Covid-19 - no mundo inteiro.      Emissoras de televisão de primeiro mundo e no Brasil também, exibem entrevistas com autoridades das mais diversas áreas - médica, científica, política, econômica - e celebridades, gravadas em aparelho celular, no seu habitat, ou seja, em seu domicílio.      Daqui para frente, não me surpreenderei se as emissoras adotarem essa postura e a exibição de entrevistas nesse formato será a coisa mais normal do mundo em nossas emissoras de televisão, inclusive, na Rede Globo, a líder em audiência, especialmente no Jornal Nacional, como estamos vendo nos últimos dias.       Se isso vai gerar onda de desemprego entre câmeras, repórteres, editores de imagem e outros profissionais, isso é outro assunto e vamos comprovar quando passar essa onda de coronavírus.       Repórteres de jornais e portais, editores de texto e outros profissionai

SÃO PAULO ESTÁ PARADA

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    Maria Eulina Maria Eulina* A gente se sente tão isolada. Estou há duas semanas trancada em casa, sem fazer absolutamente nada. São Paulo está parada. Abro a janela do meu quarto, vejo a Avenida São João, como se fosse uma avenida fantasma. O Minhocão, como se fosse uma ponte fantasma. E, na realidade, está fantasma. É tão triste ver tudo isso, é tão frio, é tão doído. É tão... É tão gelado. O mais, a gente tem que fazer uma reflexão. Tudo isso serviu para que o ser que está neste planeta reflita sobre tudo. Sinta que o mais forte de tudo não é a corrida para ter, ter, ter. O mais forte de tudo é a corrida de ser, de servir, de amar. De olhar um para o outro como se fosse o eu. Porque assim que é e é assim que tem que ser. De olhar o presente que recebemos de Deus, esse planeta lindo e maravilhoso e não um planeta para ser destruído, por nós mesmos. É para ser cuidado. Espero que tudo isso termine breve, que vá tão rápido quanto veio. Que a gente saia des