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Mostrando postagens de 2012

O ADEUS A RAIBRITO

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                                                                                      Raibrito no lançamento da sua biblioteca vitual, projeto da Petrobras. Foto: Ricardo Lopes          Faleceu na terça, dia 27 de novembro de 2012, o historiador e escritor Raimundo Soares de Brito. Raibrito, como está registrado em suas obras, nasceu no dia 23 de abril de 1920, em Caraúbas. Filho de José Soares de Brito e de Raimunda Saul da Costa.          Em Caraúbas, Raibrito exerceu diversas atividades como jogador de futebol, fotógrafo, desenhista, comerciário e comerciante.           Com passagens por Natal, Fortaleza, Assu e Mossoró, cidade que o acolheu e tornou-se uma paixão, pela sua história, sua gente.           Ao longo da vida, Raibrito ocupou diversos cargos públicos. Ainda em Caraúbas foi juiz distrital e exerceu três mandatos como vereador.           Raibrito foi gerente postal dos Correios de Caraúbas, Assu e Mossoró, onde se aposentou. Também foi diretor do Mu

SKINHEADS E APAGÃO

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Uma das pichações dos skinheados Em setembro de 1992, um grupo de skinheads * invadiu numa madrugada fria, o CTN - Centro de Tradições Nordestinas, em São Paulo, para pichar frases agressivas dirigidas à comunidade nordestina. Anexo ao CTN funciona a Rádio Atual, que mantinha programação voltada para os nordestinos. O local foi escolhido pelos skinheads como símbolo, para que o recado tivesse a repercussão desejada. Bem, depois de checar aquele absurdo, em meio a repórteres, fotógrafos e cinegrafistas, com um misto de revolta e tristeza, fiz questão de posar para uma foto ao lado de uma das pichações. Eu estava muuuito chateada. Para não dizer outra coisa. O que os skinheads fizeram era inacreditável e estarrecedor. O CTN havia sido inaugurado no ano anterior, na gestão de Luiza Erundina, à frente da Prefeitura de São Paulo. Trata-se de um ambiente de acesso gratuito, que reúne mais de dez mil pessoas nos finais de semana, que para ali buscam divertimento, através da

BORIS CASOY: UM APAIXONADO POR BICICLETAS

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Em meados de 1994, fui procurada pelo amigo fotógrafo João Santos, à época, editor de fotografia da revista CONTIGO. João Santos é um profissional que vive procurando investir seu tempo e dinheiro em outras atividades. Ele havia lançado naquele ano, uma revista dirigida para lojistas de bicicleta, então pediu algumas ideias e sugeri que colocasse celebridades que curtem bicicletas, ciclismo, enfim. Tudo estava indo bem, porém, ele entendeu de colocar o jornalista Boris Casoy e seu repórter não estava conseguindo entrevistar o Boris, muito ocupado com o TJ Brasil, que apresentava no SBT. Devido a minha proximidade com o Boris, com quem tive uma experiência profissional no mesmo TJ Brasil, João Santos passou a tarefa para mim, o que fiz de imediato. Essa seria a primeira de quatro entrevistas que faria para a revista, depois com Luciano do Valle, Eliana e  com o italiano Rinaldo Rondina, um bicicleteiro tradicional de São Paulo, que brevemente postarei. Nessa entrevista com o Boris, el

OS LIVROS & EU COM GONZAGA SOUZA

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          Em dezembro de 2005, estive numa loja para comprar um bugre. Na hora de fechar o negócio, entrei no escritório do dono, Luiz Gonzaga de Souza e, para minha surpresa, deparei-me com uma biblioteca, algo raro, especialmente numa loja de carro. Aquilo me marcou e dias depois retornei à loja e pedi um depoimento a Gonzaga sobre sua biblioteca. Gonzaga, que é formado em Direito, é proprietário da Gonzaga Veículos e casado com Neta, com quem tem três filhos: a arquiteta Narjara, o administrador de empresas Artêmio e a médica, Nayara. Na sua biblioteca, junto aos livros, também mantém coleção de miniaturas de carros e de bonés. Esse depoimento foi publicado em 2006 na revista PRESENÇA, de Marilene Paiva.          Gonzaga com seus livros na loja de carro.  Os Livros & Eu Por Luiz Gonzaga de Souza                    “Meu relacionamento com livro começou quando, menino, molecão   ainda, trabalhava em hotel. E hotel é uma coisa bastante visitada por gente de todos

O ÚLTIMO CORONEL?

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            O auditor fiscal aposentado, Francisco Germano Filho - Chiquinho Germano - há exatos 50 anos que jamais perdera uma eleição no pequeno município de Rodolfo Fernandes, na região oeste do Rio Grande do Norte, sofreu a sua primeira derrota, nas eleições de 2012. Desde 1962 ele concorrera a onze eleições, vencendo em todas, porém, dessa vez concorreu a vice-prefeito, concorrendo com uma sobrinha que elegeu há quatro anos, perdendo para o candidato da sobrinha, por sinal, irmão do seu candidato a prefeito.             Seria Chiquinho Germano o último dos coronéis a ser banido da vida pública?              A seguir, entrevista que fiz com ele há nove anos, quando explica seu sucesso nas urnas, o pensamento, as estratégias e a convivência com alguns políticos.  LUCIA ROCHA Especial para GAZETA DO OESTE Publicado em 1º de junho de 2003                                                                                        UM CORONEL DO BEM Em época de auditorias

O SERTÃO, A RURAL E SEU MANÉ

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Sêu Mané com os gêmeos Cosme e Damião.        O radialista Manoel Alves de Oliveira, o seu Mané, era natural da zona rural de Felipe Guerra. Nasceu em 22 de fevereiro de 1941, filho do agricultor Manoel Alves e da lavadeira, Luíza Maria da Conceição. Sêu Mané era o quarto de uma família de sete filhos e começou a trabalhar ainda menino.        Garoto esperto, levava para casa todo o dinheiro que ganhava. Aos dez anos de idade, Manoel Alves migrou para Mossoró, onde morou em casa de conhecidos da família, inicialmente no bairro Bom Jardim e trabalhou de babá dos gêmeos – Cosme e Damião - e depois, num armazém de cereais. Prestou o serviço militar e passou a trabalhar no extinto Cine Jandaia.         Em 1963, com a inauguração da Emissora de Educação Rural, Manuel Alves prestou concurso para operador de som e foi aprovado. Pouco tempo depois, na falta do locutor do horário, assumiu a locução, por sugestão do então diretor, Padre Américo. O bom desempenho do sêu Mané o fez o

HEBE

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Poucos artistas da concorrência tiveram espaço na Rede Globo, como Hebe Camargo                                                                              A primeira dama da televisão brasileira, Hebe Camargo, agora anima outro palco, em outro cenário, para outra platéia.                  Vencedora porque ousada, não tinha medo do ridículo e, com isso, mantinha bons índices de audiência em seu programa. Fora isso teve uma vida vitoriosa e trabalhou até ser convocada para o andar lá de cima.            Hebe era a versão feminina de Chacrinha, aquele que eternizou a frase mais usada nos meios acadêmicos de comunicação: “Quem não se comunica, se trumbica”. Com essa receita, conseguia levar para seu programa a elite da música brasileira e internacional.            Hebe e Mara foram os únicos artistas de emissora concorrente a merecer espaço na programação da TV Globo, pelo talento e amizade com seus gestores e apresentadores.                               Hebe Camargo

GOSTAR DE ENVELHECER

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                      Dia 27 de setembro é Dia do Idoso. Encontrei em meu e-mail, mensagem enviada há um tempão. O texto é apócrifo, mas é daqueles que a gente gostaria de ter escrito, mesmo sem ter atingido a terceira idade.                                                              Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.  Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim e menos crítico de mim mesmo.       Eu me tornei meu próprio amigo ...       Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão 'avant garde' no meu pátio.  Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.       Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande  liberdade  que vem com o envelhecimento.      

Os 100 anos do Rei do Baião

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                  A Expresso Guanabara dedicou a edição de agosto de 2012 do seu informativo com uma bonita homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Nesta edição comemorativa aos cem anos de nascimento de Gonzagão - apenas agora consegui um exemplar - o jornalzinho deu um enorme espaço de cinco páginas - de um total de oito - inclusive, mostra ônibus adesivado com uma enorme foto de Luiz Gonzaga com a safona. Parabenizar a equipe que participa do jornal GUANABARA NEWS, distribuido gratuitamente - Redação e edição: Bárbara Holanda; gerente de marketing: Rodrigo Mont'Alverne; edição de arte e consepção gráfica GMS Studio - Glaymerson Moises. Contatos: 85-4005.1992 e 0800.728.1992 - www.viajeguanabara.com.br - sac@expressoguanabara.com.br                      

O SUCESSO DA REFIMOSAL

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                                                   Maria Gomes Praxedes   Severino Praxedes, fundador                                                     A REFIMOSAL Refinação e Moagem de Sal Santa Helena Ltda, sucessora da Moagem de Sal Santa Helena Ltda., é uma empresa familiar, fundada em 1977 e que, portanto, está fazendo 35 anos. Seu fundador, Severino Praxedes Sobrinho, um mossoroense que deu início a REFIMOSAL, após exercer algumas atividades profissionais na tentativa de conseguir se firmar em algo que pudesse criar sua família de cinco filhos, dando-lhes a oportunidade de estudos que ele não teve.          E foi exatamente por terem conseguido vencer a barreira educacional que a empresa vem sendo tocada pelos filhos desde o falecimento prematuro do patriarca, em 1996, vítima de um infarto. A viúva, Maria Gomes Praxedes - dona Mimosa – oriunda do Alto Oeste Potiguar, de longe, observa o desenvolvimento do empreendimento que ajudou a fundar e confia plena