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Mostrando postagens de 2013

Nelson Mandela

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Quanto vale um minuto com um Prêmio Nobel? Nelson Mandela         Estávamos eu, Mara Maravilha e dois seguranças, Ricardo Casali e Odair, junto ao elevador do Copacabana Palace Hotel, no Rio de Janeiro, aguardando a porta se abrir para subirmos. Casali e Odair, ambos de terno, como sempre, impecáveis em sua missão de resguardar a integridade física de uma estrela. Mara estava no auge da carreira. Odair é um mulato elegante, pele boa e cabelo curto. Tanto Odair como Casali, de tão elegantes, confundiam qualquer um. Sempre de terno, com arma na cintura, embora ninguém desconfiasse.        Faltando alguns segundos para a porta abrir, ainda estávamos somente nós quatro, eis que adentra na recepção do hotel um grupo com uns vinte homens, de terno, quase todos de cor negra. Quando o elevador abriu, a impressão que tivemos foi que iriam tomar a nossa vez.       Mas, Casali e Odair, como excelentes profissionais fizeram valer o nosso direito de adentrar o elevador. Espe

POR AI: CARNAÚBA DOS DANTAS

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Por Lúcia Rocha Publicado na Revista Presença, de outubro de 2013. Monte do Galo        O Brasil é um país de dimensões continentais. São muitos estados, muitas cidades que caberiam em alguns países. Conheço o Brasil de ponta a ponta, fazendo as contas, em torno de dez por cento dos municípios brasileiros, que totalizam mais de cinco mil.        Mas o meu Rio Grande do Norte surpreende, cada vez que conheço alguma nova cidade. Há pouquíssimo tempo conheci a região Seridó: Caicó, Currais Novos e Carnaúba dos Dantas. Essa última surpreendeu-me. Situada entre Acari e Jardim do Seridó, Carnaúba dos Dantas é uma cidade pequena, talvez um terço de Tibau, com uma população em torno de sete mil habitantes, um clima ameno, nem muito calor, nem muito frio, cercada de serras, uma paisagem encantadora. Rica em paisagens naturais. As pessoas sentam-se ainda na calçada, livres de qualquer perigo. A natureza se encarregou de deixá-la bonita, pois para onde a gente se vira, eis uma serr

MARINALDO ROCHA

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                                      ERA APENAS UMA BRINCADEIRA         Quando ele tinha apenas dez anos de idade, passava férias comigo em São Paulo. E gostava de me acompanhar na NEMAWASHI COSMÉTICOS , aonde assistia aulas da monitora de maquiagem profissional, Oliva Cabado Modia Mendes . Ao final de um curso, ele s erviu de modelo para uma maquiagem cenográfica, como se tivesse levado um tapa no rosto, em cena, conforme na primeira foto. Ele está com uma das alunas, Ivone Perez, mãe de Carla Perez. Marinaldo com Ivone Perez          Dai em diante, 'treinou' bastante com as amigas de infância, tanto maquiagem quanto cabelo. A partir dos quinze anos de idade decidiu levar a brincadeira a sério, começa a trabalhar como maquiador/cabeleireiro profissionalmente e passou a ser o queridinho, especialmente das modelos da nossa cidade, Mossoró, com a ajuda dos amigos Georgiano e George Azevedo, donos da Trafego Model.           Desde então, é convocado

Lahyre Rosado

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Por Lúcia Rocha Publicado em 2002, na Gazeta do Oeste  Lahyre Rosado Laíre, Ilná, Lairson e Laete com os pais:Lahyre e Francisca Francisca, Lahyre e Ilná Lahyre já octagenário                                 Entrevistar o doutor Lahyre Rosado, sempre foi um desejo, desde os tempos de estudante de jornalismo, em Natal, quando frequentava sua casa, no bairro Petrópolis, acompanhada da colega de turma e sua filha, Ilná, também advogada. Isso há uns quinze anos, quando entrei na UFRN. Homem sábio, que exerceu a medicina numa Mossoró que só tinha um médico, o doutor Almeida Castro.         Algo me marcou nossas conversas. Já que ele praticara a medicina natural, uma vez quis tirar uma dúvida. Queria saber por que minha garganta doía quando comia melão. Do alto de sua sabedoria explicou que ‘quem tem problema de garganta ou osso, não pode comer melão’. Pronto! Resolvi dois problemas de uma vez. Nunca mais tive dor de garganta e curei uma bursite.      

LETÍCIA

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Letícia em Campos do Jordão. Foto: Lúcia Rocha            O caminho da publicitária Bárbara Oliveira cruzou com o engenheiro português, Filipe Gonçalves, ao sair de um restaurante em sua cidade, Mossoró. O esbarrão resultou em casamento e gerou Letícia, hoje com quatro anos de idade. Letícia é potiguar de Natal. Aos dois anos, surpreendeu a mãe dizendo que queria ir na televisão, para o programa do Luciano Huck. A mãe então, procurou uma agência. E Letícia descolou. De lá, para cá, alguns testes e campanhas, inclusive no início, ela foi aprovada numa seleção rigorosa, onde todas as crianças já tinham experiência no ramo. Mas a mãe, que já dirigiu muitos comerciais para televisão, justifica que Letícia é boa de texto, grava de primeira e com brilho. Em 2013, Letícia já deu um grande salto na carreira, pois está na terceira campanha de televisão com exibição em nível nacional. A primeira, num vídeo da campanha de educação no trânsito, Paradinha, do Ministério das Cidades. Na

REFLEXÕES SOBRE O DIA DO JORNALISTA

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      DA IMPORTÂNCIA DE COMEMORAR               - E REFLETIR -          O DIA DO JORNALISTA Paulinho Araújo Por Paulo Araújo Jornalista Neste 7 de abril, comemoramos o nosso dia, o Dia do Jornalista. Dia para dar e receber parabéns, mas também para fazermos reflexões profundas sobre as mudanças,  facilidades, dificuldades e futuro dessa profissão tão maravilhosa que abraçamos. Listo aqui as minhas questões, em forma de tópicos simples, perguntando até que ponto temos motivos realmente para comemorar e lembrando que sem a imprensa - e tantos profissionais aguerridos que a fazem - o Brasil seria muito pior. 1)...Temos um dos pisos salariais mais baixos do Brasil. E não há luta sindical que resolva esse problema. Acompanhamos todas as greves, detalhamos o pormenor de todas as negociações salariais do Brasil, mostramos todos os dias a importância de professores, médicos, motoristas de ônibus, empregadas domésticas etc ganharem bem, mas jogamos uma cortina de fumaç

DIA DO JORNALISTA

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Coletiva de imprensa com Marcelo Crivella  Dia 7 de abril, é Dia do Jornalista. Nessa foto, de 1999, alguns colegas participam de entrevista coletiva com o bispo Marcelo Crivella, atualmente Ministro da Pesca. Ele acabara de chegar do continente africano, onde evangelizou por  dez anos. A Sony Music estava lançando o seu CD O Mensageiro da Solidariedade e me contratou para organizar essa coletiva, que rendeu chamada de capa nos grandes jornais de São Paulo e Rio de Janeiro. Jornalismo é uma atividade em que pode-se atuar frente às câmeras, por trás de uma lente fotográfica e nos bastidores, como é o caso enfocado, onde quase ninguém, a não ser as pessoas envolvidas, tomam conhecimento. Parabéns aos colegas e, em especial, alguns que estão na foto, como Odair Del Pozzo, Eunice Mello, Virgínia Martin e Jeanne Margareth, dentre outros.        Foto do encarte do disco Curumim Mara e dois índios em gravação do clipe musical Curumim Nesta foto, mais uma atuação como jornali

DICA DE LEITURA: RICKY MARTIN

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Capa do livro                 No DIA DA MULHER, trago uma dica de leitura excelente. Leia e saberá que o livro EU, de RICKY MARTIN, conta diversas situações que ele vivencia como fundador de ONG e presenciou algumas tragédias onde esteve pessoalmente para conferir os estragos e as descreve como nenhum jornalista. Ricky Martin esteve na Tailândia, ajudando vítimas do Tsunami; no Haiti, pós terremoto; e Índia, por exemplo. Escolhi apenas um parágrafo do capítulo O HORROR DO TRÁFICO DE PESSOAS: "Toda vez que acho que já ouvi de tudo, que não é possível haver uma história mais terrível do que a que acabei de escutar, surge uma ainda pior. Participo de conferências em todo o mundo - em Nova York, Viena, onde quer que exista o problema do tráfico de pessoas - e sempre fico sabendo de novos casos que foram trazidos à tona. E o mais surpreendente é perceber que, na verdade, nada sei sobre a malícia humana. Sempre quis acreditar que os seres humanos são bons por natureza, mas, quand