DICA DE LEITURA: RICKY MARTIN


Capa do livro


               No DIA DA MULHER, trago uma dica de leitura excelente. Leia e saberá que o livro EU, de RICKY MARTIN, conta diversas situações que ele vivencia como fundador de ONG e presenciou algumas tragédias onde esteve pessoalmente para conferir os estragos e as descreve como nenhum jornalista. Ricky Martin esteve na Tailândia, ajudando vítimas do Tsunami; no Haiti, pós terremoto; e Índia, por exemplo. Escolhi apenas um parágrafo do capítulo O HORROR DO TRÁFICO DE PESSOAS: "Toda vez que acho que já ouvi de tudo, que não é possível haver uma história mais terrível do que a que acabei de escutar, surge uma ainda pior. Participo de conferências em todo o mundo - em Nova York, Viena, onde quer que exista o problema do tráfico de pessoas - e sempre fico sabendo de novos casos que foram trazidos à tona. E o mais surpreendente é perceber que, na verdade, nada sei sobre a malícia humana. Sempre quis acreditar que os seres humanos são bons por natureza, mas, quando ouço essas histórias, percebo que não é o caso: assim como existem pessoas no mundo que são incrivelmente boas e generosas, há também aquelas terrivelmente ruins. As atrocidades são tão assustadoras que sempre surge um momento em que sinto que deveria desistir e ir para casa, porque, não importa o que eu faça, o tráfico de pessoas continuará sendo uma batalha difícil. É um monstro imenso e poderoso".
           Provavelmente você não sabe que Ricky Martin se preocupa com tragédias. Provavelmente, você só sabe que ele é cantor, que foi do grupo Menudo, é gay e pai de dois garotos gêmeos. Eu também pensava assim, até ler essa sua biografia e saber que o rapaz bonito, filho de professores universitários, tem outras qualidades, uma delas, preocupar-se com o ser humano que precisa de ajuda e do seu apoio. 
           Finalizo insistindo para que leia seu livro e entenda como ele vê sua participação nesse processo de deterioração do ser humano: "Sinto que, se eu vir algo com que não concordo e não fizer nada a respeito, então estarei de certa forma permitindo que aquilo aconteça; é como se eu fosse um cúmplice", Ricky Martin.

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