QUANDO UMA ESTRELA SE VAI
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Marinaldo Rocha e Marília Mendonça. Tarde de sexta-feira, dia 5 de novembro, cá estou no computador e por volta das 14h30 um avião da Azul passa e vejo-o da janela do primeiro andar, onde fica minha mesa de trabalho. Repito mentalmente sempre que vejo um avião no ar: "Quem está embaixo quer estar no lá e quem está lá, quer estar embaixo". Uma hora depois, o Brasil é surpreendido com a informação que uma aeronave caiu com uma cantora famosa em Minas Gerais. Conheço a rotina de artistas e executivos que viajam constantemente e em minha mente, vem cenas de quando assessorava artistas e semanalmente, pegava avião para shows por todo o país, inclusive, em pequenas aeronaves. Foram tantos embarques e desembarques, impossível saber quantos. Uma vez, peguei a agenda de 1991 e contei 152 voos, uma média de três por semana. Durante aquele período, apenas dois grandes sustos, uma forte turbulência na ponte aérea São Paulo-Rio de Janeiro, tarde da noite. Para quem nunca passou por u