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Mostrando postagens de 2017

30 ANOS DE COMUNICAÇÃO

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                                                                            Turma 87.1 Há exatamente trinta anos, um grupo de vinte alunos ingressou no curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, na UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Duas tinham apenas apenas 16 anos de idade, Mônica e Micarla.      Quatro anos depois, na noite da formatura, em 5 de janeiro de 1991, os vinte alunos se despediam e, alguns deles, demorariam mais de vinte anos para reencontrarem-se, embora, a maioria mora na mesma cidade, Natal, a capital do estado. Em 2011, a turma se reuniu pela primeira vez para comemorar os vinte anos de formatura. O reencontro se deu na casa de praia de uma das caçulas, Micarla, então prefeita da cidade.  Agora, o encontro se deu num restaurante e, dos vinte, apareceram nove: Alcinda Amorim, Ana Lúcia Bet, Gisélia Galvão, Jacqueline Salviano, João Maria D'arc, Leilton Lima, Lúcia Rocha, Micarla de Sousa, Míriam Síria; além de

Espaço Cultural em posto de combustível

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Etinho Ferreira, proprietário e idealizador do projeto      Uma biblioteca está sendo montada num espaço em um posto de combustível, num bairro popular, o Planalto Treze de Maio, em Mossoró. É impressionante o projeto, em homenagem ao pai, já falecido, do proprietário. Assim, está surgindo o Espaço Cultural Eliezer Ferreira, destinado a biblioteca, apresentações culturais, contação de estórias, recital de poesia e literatura de cordel. Carlos Wellington Ferreira, o Etinho, sempre gostou de cultura, é um grande leitor, procura participar dos movimentos culturais da cidade e de lançamentos de livros. Ele conta que estava com o espaço ocioso e um poeta foi trabalhar na sua empresa. Os dois começaram a pensar sobre o uso do espaço e o poeta,  no caso Pedro Melo, incentivou-o a fazer uso de um espaço cultural. Etinho Ferreira está abrindo mão de alugar o imóvel para investir, diga-se gastar, para ofertar a população do bairro e demais clientes do posto e amigos, para usuf

Amigos

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                                     Veja a sabedoria desse texto, de autoria desconhecida:        Um casal recém-casado estava sentado num sofá, num dia quente e úmido, bebericando chá gelado, durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho e nora.       - Nunca se esqueçam de seus amigos - aconselhou. Serão mais importantes à medida  que vocês envelhecerem. Independentemente do quanto vocês amem sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos...       Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisas com eles; telefone para eles...       Que estranho conselho. Pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza a pessoa que escolhi e a família que iniciaremos serão tudo  de que necessito para dar sentido à

Dia do Professor

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O Dia do Professor é uma excelente oportunidade para reflexão sobre aquele ou aquela que nos encaminha na vida, fora do lar. Especialmente agora, em que a profissão de professor tem sido a mais perigosa, devido agressões físicas a que estão submetidos, com direito a imagens exibidas em redes sociais. Neste Dia do Professor também é uma oportunidade de relembrar a figura de Tia Adelzira, irmã da minha mãe, também professora, pois Tia Adelzira faleceu exatamente num Dia do Professor, em 2006, aos oitenta e seis anos de idade. Ela nasceu em 1920, no Sítio Riacho do Meio, em Pau dos Ferros. Foi a primeira das filhas mulheres a demonstrar desde cedo o interesse de ser professora. Logo aprendeu a ler, lia tudo o que encontrava, inclusive um jornal da capital, que o irmão levava, em visita aos pais. Quando passou a estudar em escola pública em Pau dos Ferros, precisava atravessar o açude em uma canoa, na companhia de uma irmã três anos mais velha. O canoeiro durante a travessia, sempr

Lauro da Escóssia Filho

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O menino que lia jornal                                   Lauro da Escóssia Filho Por Fernanda da Escóssia Jornalista, filha O menino aprendeu a ler aos 4 anos. De pé em cima de um banco, lia o jornal, e o povo na rua parava para ouvir as notícias. O menino nas cera e crescera dentro de um jornal, O Mossoroense, fundado em 1872 por seu bisavô, Jeremias da Rocha Nogueira. No Brasil, era o tempo de um jornalismo de causas, panfletário, e O Mossoroense teve as suas: era republicano, abolicionista e antijesuítico. A lembrança do velho jornal de província invade minhas leituras enquanto leio, estudo, preparo aula e escrevo sobre jornalismo, mas também de modos mais insólitos. Ao estudar Ciências Sociais com meu filho, o livro cita a imprensa abolicionista do fim do século XIX. Pois seu tataravô fundou um jornal nessa época, filho. Abolicionista. Foi, mãe? Foi. Esse movimento abolicionista também ocorreu nas antigas províncias. Entendi. (Agora estou levemente preocupada

SILVO SANTOS VEM AI

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Fachada do Museu da Imagem e do Som - MIS     Durante esse ano de 2017, o MIS - Museu da Imagem e do Som, na capital paulista, abrigou a exposição SILVIO SANTOS VEM AÍ, na qual o visitante conheceu toda a trajetória de Silvio Santos - considerado um dos maiores comunicadores do mundo inteiro - desde sua infância, passando pela evolução dos veículos de comunicação rádio e televisão, através de fotos, reportagens em revistas e jornais, cenários, vídeos e objetos cenográficos.        De longe, a impressão que deixou foi que aquela exposição merecia ganhar museu e o lugar ideal seria o Teatro Silvio Santos, desativado há anos, localizado no bairro Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. Cheguei a comentar isso com alguns amigos e colegas do SBT e, para surpresa de todos, será exatamente no Teatro Silvio Santos, um antigo cinema, que será reformado para receber a exposição permanentemente.                                                                                    

O Castelinho de Eulina

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Castelinho às 6 horas do dia 6 de abril O governo do Estado de São Paulo entregou no último dia 6 de abril, as obras de restauro do Castelinho da Rua Apa, na capital paulista. Essa restauração traz luz a um dos poucos remanescentes do início do século passado e faz parte do processo de revitalização do centro de São Paulo. Com recursos do FID - Fundo Estadual de Direitos Difusos, gerido pela Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, mediante convênio firmado com o Clube de Mães do Brasil, no valor de R$ 2,8 milhões. A entrega do Castelinho se deu numa manhã chuvosa, com a presença do governador Geraldo Alckimin e esposa, Lu Alckimin; do prefeito da capital, João Dória Júnior, além de autoridades, vereadores, secretários do governo do estado e prefeitura. O Castelinho faz parte da primeira ocupação urbana do bairro de Santa Cecília, cedido desde 1997 ao Clube de Mães do Brasil, fundado e presidido por Maria Eulina Reis Hilsenback. Após vinte meses de reforma, o

Escritor na Avenida Paulista

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  Quem passa na Avenida Paulista se depara com uma cena inusitada: um jovem rapaz vendendo livros. Eduardo Lages não é um vendedor de livros qualquer, mas escritor com dois livros publicados e à venda em uma bicicleta equipada como se fosse uma livraria ambulante, com seus livros expostos e uma máquina de datilografia portátil. De formação profissional como designer, Eduardo Lages expõe seus livros de segunda a sexta na altura do número 1919, um casarão antigo em ruínas. Aos sábados e domingos ele não está no local porque, alegou, o estacionamento aonde guarda a bicicleta não abre nesses dias.                                                                                   Eduardo Lages disse que se sente bem expondo seus livros numa avenida que tem sido palco das mais diversas manifestações culturais e políticas. Primeiro livro de Eduardo Lages Livro mais recente Eduardo Lages forneceu seu e-mail para contato, alegou que não é adepto de whatsapp nem celu