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Mostrando postagens de março, 2020

FALECIDOS OU FALIDOS?

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Anna Thereza Em tempos de pandemia, temos visto de tudo nas redes sociais. Há algumas postagens que nem vale a pena passarmos a vista. Mas, essa da amiga Anna Thereza, chamou a atenção. Não é jornalista, mas está tão bem escrita e condizente com nossa realidade, que até perguntei se era da autoria dela. É daqueles textos que nós,  jornalistas, gostaríamos de ter escrito. Entendedores entenderão.   Por Anna Thereza Monte Alto*       Acordei hoje com um país dividido: "Amo Bolsonaro" ou "Odeio Bolsonaro"...       Deixa te contar que não se trata de política, mas, sim, de vida...       Trata-se de querer ver meus filhos e netos crescerem em um país próspero e de oportunidades, sem o medo constante da violência, da desigualdade social, mas quero muito também que meus filhos e netos continuem abraçando seus avós.       Chega de tomar partido, de divisão, de ir para rede social atacar, de buscar ...

COMUNICAÇÃO PÓS COVID-19

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    As relações de trabalho nos meios de comunicação jamais serão as mesmas depois da crise provocada pelo novo coronavírus - Covid-19 - no mundo inteiro.      Emissoras de televisão de primeiro mundo e no Brasil também, exibem entrevistas com autoridades das mais diversas áreas - médica, científica, política, econômica - e celebridades, gravadas em aparelho celular, no seu habitat, ou seja, em seu domicílio.      Daqui para frente, não me surpreenderei se as emissoras adotarem essa postura e a exibição de entrevistas nesse formato será a coisa mais normal do mundo em nossas emissoras de televisão, inclusive, na Rede Globo, a líder em audiência, especialmente no Jornal Nacional, como estamos vendo nos últimos dias.       Se isso vai gerar onda de desemprego entre câmeras, repórteres, editores de imagem e outros profissionais, isso é outro assunto e vamos comprovar quando passar essa onda de coronavírus.       Rep...

SÃO PAULO ESTÁ PARADA

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    Maria Eulina Maria Eulina* A gente se sente tão isolada. Estou há duas semanas trancada em casa, sem fazer absolutamente nada. São Paulo está parada. Abro a janela do meu quarto, vejo a Avenida São João, como se fosse uma avenida fantasma. O Minhocão, como se fosse uma ponte fantasma. E, na realidade, está fantasma. É tão triste ver tudo isso, é tão frio, é tão doído. É tão... É tão gelado. O mais, a gente tem que fazer uma reflexão. Tudo isso serviu para que o ser que está neste planeta reflita sobre tudo. Sinta que o mais forte de tudo não é a corrida para ter, ter, ter. O mais forte de tudo é a corrida de ser, de servir, de amar. De olhar um para o outro como se fosse o eu. Porque assim que é e é assim que tem que ser. De olhar o presente que recebemos de Deus, esse planeta lindo e maravilhoso e não um planeta para ser destruído, por nós mesmos. É para ser cuidado. Espero que tudo isso termine breve, que vá tão rápido quanto veio. Que a gente...